À vocês, filhas, dedico meu coração e minha vida. Pois me fizeram compreender o mais nobre e mágico dos amores.
Dedico esse cantinho à vocês, para que saibam quanta alegria nos proporcionaram e o quanto são amadas por todos nós...
Espero um dia realizar meu sonho, de ler e rir de tudo o que aqui estiver registrado, com vocês duas ao meu lado...

Com o maior dos amores,
Mamãe.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Duda vai ao... Parque!

Aproveitamos o sol e calor de sábado pra levar nossa pequena ao parque. Estava tão quente que tive que deixá-la com os pés livres, sem meia, sem nada... por conta daquele calor que faz em São Paulo que ninguém aguenta, sabe?!
Aproveitamos bastante. Conversamos com pais e crianças que vinham até nós pra ver o tamanho de gente que já estava no parque... e Duda fazendo charme e resmungando, claro... Risos

Algumas fotos:

Antes de sair

Duda querendo tetê
Com o papai babão
Com a mamãe coruja

Olhando o papai... linda!!!

(Eu) Digo não à Hipoglós!

                                                        

Nada contra quem usa e também ao sucesso da marca. Mas me decepcionei com a famosa Hipoglós.
Comprei uma daquelas de trocador, que o tubo é bem grande e vem mais pomada. Me arrependi, porque não quer acabar! Gente, é uma pomada muito consistente, que por menor quantidade que você passe, fica "grudada" na pele do bebê e não tem lenço umedecido, algodão ou até cotonete que tire... mesmo após o banho, o bebê sai com todas as dobrinhas cheias de creme! (E isso porque eu pego a Maria Eduarda de jeito e só falto esfregar as dobrinhas das coxas da menina...)

Pra quem usa e gosta, eu admiro. Pra quem ainda não é mamãe e ainda não comprou, não recomendo. Ouvi dizer que esse novo lançamento da Hipoglós Amêndoas é melhor, porque não adere tanto à pele do bebê. Eu não quero arriscar novamente.
Na próxima aquisição, vou experimentar a Bepantol, que tem boas referências e aparentemente, não gruda tanto na pele do bebê...

Agora é torcer pra essa bendita pomada acabar logo... e ainda está pela metade... risos

Duda... de brinco!!!

Foto tirada há pouco, enquanto a princesa dorme...
Semana passada, mais precisamente, dia 23 de Março, qdo Maria Eduarda completava 21 dias de vida, a levamos para furar a orelha. 
Eu procurei alguns locais aqui na cidade em que moro, mas não encontrei nenhum local de confiança. Então, decidi furar onde minha irmã furou a orelha da Lorena, em Mauá. E assim, aproveitei a ida à farmácia pra levar a pequena pra ver a vovó Odete também...

Fomos na casa da minha mãe e pegamos ela e minha irmã que queriam ir. Admito que levei minha mãe também pra segurar a Duda porque eu não quis nem entrar na sala e o Silvio também não tem a prática pra segurá-la corretamente e evitar que ela mexesse a cabeça. Já na farmácia, escolhi o menor brinco que tinha e minha mãe, o Silvio e minha irmã entraram com ela junto com a moça que iria furar. Fiquei do lado de fora da farmácia, com uma vontade imensa de chorar, esperando pra ouvir os gritos da minha pequena...

Menos de 5 minutos depois, eis a cena linda que vi: sai Maria Eduarda, no colo do Silvio, de olhos arregalados, vermelha, quietinha e já veio direto pro tetê... sem dar um pio! Minha mãe disse que ela deu um grito no momento do primeiro furo, mas depois, ficou tranquila!
Minha mãe me conta que a moça furou com a MÃO e não usou a pistola que geralmente utilizam pra furo... a moça disse que a cartilagem dela ainda era muito mole e o ideal era furar na mão mesmo, porque o barulho da pistola poderia assustá-la... meu Deus! Ainda bem que eu não vi... senão eu mudaria de idéia na hora H!

Essa minha dor e sensação ruim foram embora assim que vi minha princesa, agora uma mocinha, de brincos. Fiquei encantada!!! 

Hoje está fazendo 8 dias que minha florzinha está toda charmosa de brincos, e não tivemos nenhum problema  com infecção ou algo do tipo... nem parece que ela furou a orelha! Que beleza!!! Agradecemos a vovó Odete, que deu de presente o furo e os brincos pra nossa lindinha... obrigada pelo carinho, mãe!

terça-feira, 29 de março de 2011

Maria Eduarda já tem uma rotina diária

                                                      
Fiquei muito feliz com o andar da carruagem nessas primeiras (de muitas!) semanas de vida da minha filhota.
Ela, desde o começo, não tem me dado muito trabalho e à noite, acorda cada vez menos. Nos primeiros dias, era cerca de 4 vezes/noite. Agora são apenas 2! E agora que ela dorme no carrinho bem do meu lado na minha cama, acorda só pra mamar e logo dorme, eu consegui ter um sono de melhor qualidade...
Mas o interessante disso tudo é que com apenas 15 dias de vida, Duda já foi entrando na nossa rotina e se "acostumando" a acordar e dormir quase nos mesmos horários, brincar comigo quando acorda, ficar chorando esperando o banho que eu dou de manhã e tirar os cochilos dela durante à tarde.
Eis a rotina da Maria Eduarda:

6:30/7:00hs - Acorda e mama
7:30hs - Troco a fralda e brincamos com ela até às 8:00hs
8:00hs - Fica com o papai (quando ele está de folga) ou no carrinho, ou resmungando um pouquinho
8:45hs - Vai tomar banho de sol por 10 minutos
9:00hs - Mama e dorme
11:00hs - Acorda e mama
11:30hs - Banho
12:00hs - Mama um pouquinho e dorme
14:00hs - Acorda e mama
14:45hs - Volta a dormir
17:15hs - Acorda e mama
17:45hs - Às vezes toma outro banho
18:15hs - Mama e dorme
21:30hs - Acorda e mama
22:00hs - Troco a fralda por uma mais resistente pra ela passar a noite
22:20hs - Mama e dorme.

A partir daí, ela só acorda de madrugada, às vezes 1h e outras às 3h da manhã, depende muito do dia. Depois disso, a boneca só acorda entre 4h e 5h e recomeçamos tudo de novo...

A Duda é TÃO esperta... com menos de 1 mês e com um cronograma completo de suas atividades diárias?! Só podia ser a Maria Eduarda mesmo... risos

sábado, 19 de março de 2011

Maria Eduarda com 15 dias

A minha Duda está cada dia mais esperta!!!

Agora fica acordada um tempinho maior, chora quando ouve a minha voz de longe (amoooo!) e se acalma logo que eu a pego no colo, mesmo ela estando no colo do pai ou de qualquer pessoa.

Converso muito com ela, brinco, canto e até danço. Essa semana estávamos dançando a música dela, aquela que ouvi durante toda a gravidez e ela até mexia quando me ouvia me cantar, e por incrível que pareça, ela fica quietinha, olhando à sua volta, quando eu começo a cantá-la... fico impressionada.

Sorri como uma fada e tem uma covinha na bochecha direita! Já fica brava quando quer o tetê e não quer pegar a chupeta. E mamou a mamadeira com o papai como uma moça enquanto eu estava na faculdade. Resmunga mais do que chora e está super gordinha! Está até com as famosas "papadas" no pescoço e com as "dobrinhas" nas pernas... linda, maravilhosa!
Amo demais essa menininha....

Fotos que tirei dela com 13 dias de vida:

Soninho!
Fazendo pose


Segurando o dedo da mamãe
"Mamãe e Bebê"
Carinha de feliz, na hora do banho



Felizmente, de volta ao meu quarto!

Preciso comemorar que voltei a dormir na minha cama... que alegria!

Passei os 14 primeiros dias da Duda já a acostumando no seu quarto e no seu berço, enquanto eu dormia na cama ao lado dele. Mas, que cama diferente pra dormir! Além de ter que levantar com os pontos recentes a todo momento pra amamentar a pequena, ainda tinha que dormir somente do lado esquerdo pra poder vê-la no berço e ainda de frente pro abajur que eu deixo acesso durante a noite, que tem uma luz foooorte demais! Socorro!!! Acordava com minhas costas daquele jeito... enquanto o Silvio desfrutava da nossa cama sozinho... meu Deus! Eu PRECISAVA dormir um pouco na minha cama... pelo menos pra relembrar como eu dormia bem há 2 semanas atrás.

Então que em uma bela tarde, na verdade, há 2 dias atrás, fomos ao shopping e entramos na Americanas. Lá encontramos o que faltava pra minha alegria... um carrinho!
Isso mesmo, um carrinho, algo que eu nunca desejei comprar pro enxoval dela porque achava que não teria muita vantagem em ficar desmontando aqueles "trambolhos" cheios de coisa e colocando no carro. Com o bebê conforto eu me virava super bem e deixava a Duda em todos os cômodos da casa comigo, dormindo nele.

Mas encontrei um, maravilhoso. Mais leve, compacto, e mais simples também. O que precisávamos pra levá-la ao parque, à feira... Não pensamos duas vezes e botamos a caixa no carrinho. Pronto! Decidi colocar a Duda pra dormir no carrinho, durante a noite, do meu lado na cama.
Estou revezando os locais em que ela dorme, pra que já vá se acostumando "aonde a colocarem" (risos) e alternamos entre o berço, o sofá e o bebê conforto durante as sonecas do dia e o carrinho à noite...
Na primeira noite ela estranhou, eu acho, o carrinho. Acordou e chorou muito de madrugada. Na segunda já não tivemos problemas. Está linda no carrinho dela.

Eis a foto do nosso maravilhoso investimento:


O modelo é reversível, da Stillo, e fácil de desmontar. E quando desmontado, não fica tão "trambolho" como a maioria. O modelo é um pouco diferente (o dela é cinza com as bordas rosa e o forro é de ovelhinha).

Bom, agora a mamãe sabe, pelo menos, o que é "tirar um cochilo" durante a madrugada...

O coto umbilical da Duda cai... 08/03/2011




No dia 08/03, quando Maria Eduarda completava 6 dias de vida, o coto do cordão umbilical caiu!!!

Duda no 1º banho em casa, o coto pequenininho
Achei que caiu bem cedo, e isso me deixou com uma leve preocupação e uma pontada de saudade, pois essa foi nossa maior ligação durante as 39 semanas de gestação - onde eu a nutria - e agora, a queda do coto significava a "independência" da minha filha! Meu Deus, como passa rápido!
Tive os cuidados básicos, mas rigorosos, com o coto da Du. Limpava com álcool a 70% a cada troca de fralda e após o banho (no banho, eu evitava ao máximo molhar o coto pra que ele não ficasse úmido e demorasse a secar).
O Silvio percebeu que ele havia se soltado e estava por um fio, durante o banho da manhã. E foi na troca de fraldas à tarde, que encontramos o bendito largado na fraldinha... uma graça!!! Risos
Continuo com os mesmos cuidados, aguardando o término da cicatrização e o fechamento do umbiguinho da minha flor.

É filha... essa foi a primeira mostra (de muitas!) do seu desenvolvimento. Parabéns!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

A chegada em casa... 04/03/2011

Chegando em casa, com o pé direito!
A chegada com minha filha nos braços foi um momento mágico!

Entrei com o pé direito, me emocionei, chorei em silêncio, beijando o rostinho mais angelical que já vi e apresentei à ela os cômodos da casa. Li em um site que é importante mostrar ao bebê o seu novo lar e em especial o quartinho dele, e assim eu o fiz.

Ela estava dormindo e duvido que tenha entendido uma palavra do que eu falei. Mas tenho certeza que o beijo de bem-vinda ela não vai esquecer nunca! Foi o mais cheio de amor e afeto do mundo...

Assim que chegou, já a colocamos no berço e ela não achou estranhou. Pelo contrário, tem dormido lá sempre! Eu passei a dormir no quarto dela esses primeiros dias. Foi bom aproveitar as madrugadas com minha linda, que só acorda chorando pra mamar e logo volta a dormir.
É super tranquila e não dá trabalho... aliás, foi até elogiada na maternidade porque foi o único bebê a dormir a noite inteira no berçário (das 00:00h às 05:00h da manhã!).

Bom minha filha, seja muito bem-vinda à sua casa, à sua família e principalmente à MINHA vida. A espera esses 9 meses valeu muito a pena!!!

Relato do Parto: A chegada da Duda - 02/03/2011

Duda assim que nasceu, indo para o berçário

Era pra ser cesárea. Mas foi parto normal!!!

Antes de começar, quero lembrar que desde o momento em que pensei em engravidar, tinha em minha cabeça o desejo por uma cesariana. Por vários motivos (família, minha profissão, relatos de amigas) e claro, por eu achar um parto menos “traumático” e mais tranqüilo para a mulher. E assim foi minha gravidez: tranqüila, sem enjôos, sem intercorrências, nem parecia que eu estava grávida! Dirigi o carro até 3 dias antes do parto e meu marido me levou de moto às consultas até 38 semanas. Uma maravilha!!!

Chegamos ao dia da última consulta do pré-natal, minha médica já ciente do meu desejo pela cesárea desde a 1º consulta e eu, ansiosa. Isso foi dia 01/03, às 8hs da manhã.  Fui sozinha (de ônibus) pois o Silvio estava 
trabalhando e eu não queria arriscar em pegar o carro, afinal, eu já estava com 39 semanas e 2 dias.

Na consulta, a Dra. Faz os procedimentos de rotina. Tudo normal. E vamos ao exame de toque e à surpresa: eu estava com 4cm de dilatação! Já estava com 2cm desde 35 semanas, mas esse avanço pra 4cm deixou a minha médica toda animada e, nesse momento, descolou minha bolsa.
Ela me diz que eu estou dilatando rápido e sem dor, e me diz que até pode induzir o parto normal... eu dou risada, digo que NÃO, e ela também ri. Então me orienta a ir ao hospital no dia seguinte (dia 02/03) às 8hs da manhã, que ela me internaria e faria meu parto.

Tudo estava certo. Em menos de 24hs teria minha filha nos braços! Saí do consultório sangrando um pouco e fui pra casa descansar. Tinha que ficar quieta pelo resto do dia porque minha bolsa tinha sido descolada. Fiquei um pouco alerta, mas ainda sim, tranqüila.

Terminei de arrumar as malas e já as coloquei no sofá. O Silvio e eu estávamos curtindo muito nosso “último dia de barriga” e nos despedindo da vida a dois. Agora seríamos três!

À noite, exatamente às 20:35h, sinto uma dor estranha. Espaçada mas, forte. Brinco com o Silvio e digo: “Será que é uma contração? A Duda tem que agüentar até amanhã.”. E fomos dormir. Eu me sentindo incomodada, como se estivesse com dor de barriga. Achei que fosse a ansiedade pelo nascimento da minha filha.

Acordei às 23:40h, suando, sem conseguir mais ficar na cama. Começei a contar o tempo que as dores demoravam pra voltar, mas elas não eram ritmadas. E quando elas iam embora eu tentava dormir. Mas, a essa altura eu já não conseguia mais agüentar na cama. Levantei e fui arrumar meu cabelo (risos), tentando me distrair e me preparando pra, caso continuasse, ir para o hospital.

O Silvio acordou assustado ao me ver no banheiro, e já levantou também. Começamos a tentar cronometrar as dores e foi ficando mais forte. Algumas vinham mais fracas, já outras, eu deitava na cama, encolhida, e pedia pra ele me abraçar. Decidi ir pro hospital, isso já passava da meia-noite, e imaginei que o máximo que poderia acontecer era eu ficar internada aguardando minha médica às 8h da manhã... doce ilusão!...

No caminho, vomitei 2 vezes quando vinha as contrações mais fortes. Eu me segurava no banco e tentava passar minha dor pra ele. Naquela hora descobri a força das minhas mãos! Risos

Chegando no hospital, ao passar com uma médica plantonista, e contar o ocorrido, ela vai logo fazendo o exame de toque. E adivinha! 7cm de dilatação, com direito a me dizer que minha filha é bem cabeluda e já estava quase nascendo! Risos

Começo a chorar. Como assim?! Minha cesárea estava agendada pras 8hs da manhã e minha filha irá nascer de madrugada?! Minha cabeça na hora foi parar em outro mundo e eu só sabia chorar e pedir que a médica fizesse a cesárea... mas não adiantou. Ela me dizia: “Jenifer, você já fez quase tudo sozinha, já está quase ganhando... eu NÃO posso fazer a cesárea e nem a sua médica vai querer fazer ao saber que você está com 7 de dilatação...”

Saí do consultório e fui avisar o meu marido. Chorei, chorei, sentia meu corpo explodir de calor e pedia ajuda. Queria ir embora do hospital. Logo a auxiliar de enfermagem (um anjo!) apareceu na porta e disse que veio me buscar. Me mandou deixar brincos, aliança e corrente com o Silvio e me levou pra dentro do Centro Obstétrico... não sei como, mas a acompanhei.

Fiquei no pré-parto por uns 30 min, fazendo o controle do coração da Duda através do cardiotoco e as contrações cada vez mais freqüentes. Eu já nem cronometrava nada. Duas médicas e a auxiliar conversando e me encorajando e eu só chorando. A médica que me atendeu na consulta, segura minha mão e diz: “Você confia em Deus? O que você mais quer é que sua filha venha com saúde, não é? Então, fica tranqüila, eu estou aqui com você e não vou te deixar até que a Maria Eduarda nasça. EU vou fazer seu parto. Não vai doer. Eu vou te dar anestesia e a dor vai passar. Confia em Deus. Confia em mim.”

E nesse momento, fui me acalmando, passando mil coisas na minha cabeça, mas eu só desejava que tudo aquilo acabasse. Que a dor passasse.

Uns 40min depois, ela fez o toque novamente. Quase 8cm dilatados. Ela me orienta a ir para o chuveiro tomar um banho quente e assim eu o fiz. Fiquei lá por 1h, sentada em uma cadeira com água quente caindo na minha barriga. Quando as contrações vinham eu não agüentava, mas quando ela passava, era uma delícia estar na água quente. A médica ficou um bom tempo agachada no banheiro, ao meu lado, conversando comigo, tentando me distrair, e falando coisas muito positivas, que iria ficar tudo bem... Enquanto isso, eu ouvia ela solicitando minha internação, pede para o anestesista se preparar e pede para orientarem meu marido a se trocar, já que ele iria assistir ao parto.

Saí do banheiro quando já não agüentava mais de dor. Assim que levantei da cadeira, vomitei de novo. Assim que saí, a médica me ajudando, eu disse que estava cansada. Ela dizia: “Eu sei. E já está acabando.”

Deitei novamente na cama e vamos ao toque: Quase 9cm dilatados!!! Meu Deus! Minha filha ia nascer!!! Rapidamente, ela já me encaminha pro Centro Cirúrgico e vou acompanhada da auxiliar durante um alívio da contração...

Depois disso foi tudo muito rápido.

Cheguei na sala, deitei na maca e fiquei na posição. As contrações estavam muito fortes e eu pedia a Deus pra tudo aquilo acabar e minha filha nascer. Não gritei, porque não queria ficar fazendo escândalo no hospital de madrugada, então, em todas as contrações, eu respirava fundo e me agüentava.

O anestesista chega e junto com a médica, me posicionam, sentada, curvada pra frente, com as pernas de “borboleta” pra aplicação da raque. No ínicio senti minhas pernas formigarem, e foi assim até o final. 
Conseguia mexe-las e continuei sentindo a dor das contrações. O anestesista me diz que a anestesia era apenas para eu não sentir a saída da neném. Mas as contrações ele não poderia tirar senão eu não faria força suficiente pra Duda nascer. Me conformei.

Veio uma contração muito forte. A médica então me ensina a respirar de forma a fazer força no momento da contração. Foi fácil! Fiz a respiração na outra contração e segurei os ferros da perneira (o anestesista MARAVILHOSO, que me passou uma segurança e uma calma imensa) me orientou a segurar esses ferros e fazer força. Nisso a Duda já estava quase saindo, já dava pra ver a cabeça!

Aí começou a correria. Chamaram o Silvio e ele entrou e ficou do meu lado. A médica me disse: “Jenifer, mais uma força igual a essa e ela nasce. Faz a respiração que eu ensinei e faz força. É a última, tá?”. Eu consenti e fiquei esperando a próxima contração. Olhei em volta, rodeada de profissionais e meu marido ao meu lado. Olhei o relógio. Eram 3:40h da manhã.

E então veio. Uma contração intensa e um alívio em seguida. Senti uma vontade imensa de fazer a força que a médica orientou (aquele momento que as mães dizem que a gente tira força não sei de onde pro bebê nascer) e, logo em seguida, senti como se estivesse escorregando uma bolsa de água de dentro... era minha princesa!!!
Duda, primeiramente e pra já fazer charme, dá uma resmungada e logo em seguida chora (ela nasceu com duas circulares no pescoço) mas, é um choro tão, tão gostoso que realmente, é o melhor som do mundo!

E a pediatra a levou para os primeiros cuidados. Enquanto isso, os médicos me davam parabéns e meu marido sorria muito. E me falava: “Parabéns, amor. Você conseguiu! Ela é linda!!!”

Duda nasceu às 03:43h da manhã, do dia 02 de Março de 2011, com 2.805Kg, 47cm, Apgar 9/10.

Após uns 3 min, trouxeram ela pra mim. Foi o melhor momento da minha vida. Ela tinha um cheiro maravilhoso e já de olhos abertos, ficou me olhando e quietinha. A pediatra desembrulhou meu “pacotinho” e me mostrou sua pulseirinha, suas mãos, pés e sua identificação de menina... risos. Eu chorei. Chorei muito, por uma felicidade que não cabia no peito. Disse à minha pequena: “Seja bem-vinda, meu amor. Que Deus te abençõe.” E me senti a mulher mais completa do mundo.

Ela foi para o berçário e meu marido saiu para ir pegar as nossas bolsas que ainda estavam no carro. 

Enquanto era suturada, fiquei ali, parada, sem conversar com ninguém, olhando pro relógio e ainda sem acreditar que tudo tinha acabado: as dores, a espera, a ansiedade e o melhor: minha filha veio com muita saúde e era linda!

Após terminar a sutura, fiquei em uma sala de recuperação tomando soro. O cansaço era tanto que acabei cochilando por quase 1h. Quando acordei, eram 5h da manhã e me pareceu que eu estava sonhando.

Fui para o quarto e o Silvio já estava lá. Tinha colocado o enfeite da porta organizado nosso armário. Lá estava eu, nem parecia que havia passado por um parto, levantando 3h depois, indo tomar banho, passando até sombra (risos) e esperando minha boneca, que chegou do berçário 4h depois, já de banho tomado!!!

Tivemos alta 48h depois e hoje estamos completando 16 dias. Minha filha completa 16 dias de vida, e eu, completo 16 dias de mãe. A melhor coisa da minha vida!!!

Agradeço a Deus, primeiramente, pelo meu maior presente; ao meu marido pelo apoio incondicional em todos os momentos e por ser um pai maravilhoso; à toda a equipe que estava de plantão no Hospital Assunção no dia 02/03; e a minha filha, que me deu toda a força necessária pra enfrentar tudo isso.

Maria Eduarda, minha Duda... eu te amo!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Nossa Maria Eduarda nasceu!!!



No dia 02 de Março de 2011, precisamente às 03:43h da manhã, de parto normal (isso mesmo!) pesando 2.805kg e 47cm, Apgar 9/10, nossa filha nasceu!!! Linda, esperta e cheia de saúde!!!

Agora sou uma nova mulher. Sou mãe.
A chegada da minha filha me traz sentimentos que jamais ousara conhecer. E também me fez ver a vida por uma outra perspectiva. Como já havia dito antes, estava com a cesárea agendada para o dia 02/03 às 8h da manhã; mas minha filha simplesmente quis nascer e entrei em trabalho de parto às 20:30h do dia 01. Ela nasceu de madrugada. 
Sim. Podemos tentar escolher nosso destino e optar por determinados caminhos. Mas nada é decidido por nós.

Logo logo venho com todos os detalhes e o relato do parto (imenso) da Maria Eduarda.

Agora minha vida está completa. Meu jardim está repleto de flores... lilás!!!
E fica a mensagem: "Ser mãe é mágico!!!"

Algumas fotos da nossa flor:

No berçário, assim que nasceu!
Com a mamãe, 1 dia de vida!
Com 3 dias de vida
Com o papai, mostrando língua! Risos
Linda de viver!!!
Fazendo graça, com 7 dias!

terça-feira, 1 de março de 2011

Visita à GO, bolsa rompida e mais...

Nó na garganta e pausa pra sentar direito.

Hoje estou assim, ao chegar nos "finalmentes" da minha gravidez. A frase "Amanhã vou ser mãe." não sai da minha cabeça... e "ter que" deixar essa barriga, minha companheira por 9 longos meses, onde até hoje é o refúgio do ser mais precioso da minha vida que amanhã, à essa hora, muito provavelmente, já estará nos meu braços é pra testar o coração de qualquer mulher, com certeza. É nesses momentos que a gente descobre se tem Hipertensão Arterial ou não! Rsrsrs *Mamãe tentando descontrair*

Fui ver minha médica hoje. Fui de ônibus, porque a consulta era às 8hs e ir de carro é definitivamente impossível nesse horário! Então, às 7:10hs, lá estava essa mulher, em seu último dia de gravidez, com 39 semanas e 2 dias, à espera do ônibus mais demorado do mundo! O bonito foi passar por volta das 7:35hs, quando eu já estava com dores nas pernas e revoltada com essa demora em pleno horário de pico! Pode?!

Bom, já na consulta, fomos ao pior exame pra gestante. O toque. E... NOVIDADE! A mamãe aqui já está com 4 cm de dilatação!!! Como é possível alguém dilatar isso sem sentir absolutamente NADA?! Já sou uma mulher parideira! Rsrsrs. 
A médica abre o sorriso e diz: "Olha que beleza, você já está com 4 cm! Vamos verificar o LA com o amnioscópio, tá?" Eu, claro, não poderia dizer que não... Ela me avisa que o líquido está clarinho (esclarecendo que, ao contrário do que parece, porque o amnioscópio é um aparelho bem estranho, não dói nada o procedimento) e me diz na maior naturalidade: "Espera um pouco que eu vou estourar a bolsa.". O que??? Nem deu tempo de me assustar ou me preocupar porque quando percebi, já tinha acabado. E esse procedimento, também, é incômodo mas não dói nada.
Ela verificou AU, PA e auscultou o coração da minha linda. Estava acelerado. Eis as palavras da médica: "Tá vendo, foi mexer com ela...". Achei tão lindo... rsrsrs

Coloquei minha roupa e sentei na mesa pra ouvir o que eu já imaginava. "Vou te pedir uma carditocografia pra você tentar fazer hoje e caso o convênio não autorize pra hoje, amanhã você faz no hospital. Chegue por volta das 8hs da manhã. Se você estiver evoluindo pra uns 5 cm de dilatação, a gente pode até tentar induzir..." Eu olhei pra ela, e rindo, disse: "Induzir não, Fabíola! Pelo amor de Deus, não induz nada não!". Ela viu minha cara de pânico e rindo também, respondeu: "Tá. Então você fica em jejum, e eu te interno e faço o parto antes de ir embora.". Fiquei mais contente.

Saí de lá com as pernas bambas. Estava sozinha, o Silvio trabalhando, eu com 4cm de dilatação e com a bolsa rompida. Fiquei tão sem noção que em vez de ir direto pro ponto de ônibus, fui andar numa rua de comércio lá próxima, procurando algumas coisas que eu tinha que comprar. Mas não aguentei muito não. Fui ao banheiro, e lá percebi que já estava com um pouquinho de sangramento. Dei meia volta e fui pra casa.

Agora estou em casa, morrendo de medo de fazer movimentos bruscos e entrar em TP... risos. Esperei o Silvio chegar pra fazer almoço (eita, marido bom!), e agora estou aqui, cheia de coisinhas pra  fazer e toda dura... Rsrsrs

É... agora sim é o último suspiro antes do mergulho. E, vai ser o melhor mergulho.